Que queres de mim, meu bem?
Que me recoste aconchegada no teu colo?
Que consinta, em mim, pulsação e aquieto sem governo?
Que me descanse sincera ao lado teu, suspirando...
Dissimulando um coração inconsútil?
Ah, meu bem!
Queres que eu anseie amanhar as flores que me remete?
Que não me desassossegue com coisa nenhuma?
Que eu seja firme e inabalável em tudo o que digo?
Ora, meu bem...
Já não posso.
Desejava, eu juro, mas já não posso...
Já me dediquei ao faz de conta de tantos jeitos quanto pude
E agora creio que o caminho é só
Ou que o limite tênue, que deveria ter descoberto...
Foi excedido.
E devo adiantar a minha passagem do mesmo modo.
Depressa e antes.
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