quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

(01- )

Se propondo a escrever sobre o nada que se senti.Isso aqui pode ser qualquer coisa,mesmo.

Além do aumento da superfície, do resvalar e do aperto, sobrou este vazio.

Enquanto e depois de sentir a barriga esfriar,o corpo se aquecer e o coração se agitar.Eu vi que a chuva veio me ajudar,por incapacidade das lágrimas.Eu vi o céu chorar quando já não podia mais.E então tudo molhado se confudia.Então assim eu pensava sem saber que tudo ja estava lá deste jeito.

Confudido.

Não parei pra pensar: às vezes me falta isso.Às vezes me falta uma sensatez e sobram impulsos, correspondidos.Tudo confundido, me deixa, às vezes, sem saber se há razão nos atos.Os fatos eu nem ouso questionar.Tantos vão por si só,como se todos tivessem abandonado o controle.

O aguardo, o aguardo, o aguardo.

O amargo e o doce,muitas vezes, estão confudidos.

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