sexta-feira, 9 de outubro de 2009

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sem precipícios ou precipitações.

29/09/2009

Eu queria é sair andando e me encontrar assim tão de repente, como se eu já não esperasse há muito tempo, alguém que me desse uma solução.
Dissesse pois, junta um pouco do pó da calda da estrela cadente, e terás seu coração.
Eu conseguiria.
Ou uma simples ventania, que fizesse o percurso de você até mim, em menos de um dia.
Ou quem sabe um passarinho, com o vôo da eternidade, pra construir nosso ninho.
Mas não acho, não acho!
E o pior, é que as esperanças não me escapam.
Cada dia vivo mais.
Dias sou Sol, brilho, sou pura luz branca.
Dias sou chuva a noite, me resvalo pela escuridão.
Mas todos , todos os dias, espero que chegues e me diga que só o que importa é o amor.
E que você o tem em quantidade suficiente para mais que nós dois, assim como eu , em si.
E que o nosso tempo, não é desse que mede tudo, é o tempo das coisas que não têm fim...
E neste devaneio eterno.
Não peço a deuses que levem nada de mim.
Mas que essa chuva que as vezes sou, seja de regar pra crescer.
Que seja sempre mais e mais fortinho esse amor.
Pra ter a força que eu acredito mesmo que ele tenha pra tudo.