sábado, 13 de junho de 2009

De antes e agora,depois...

Lembra que o banco ficava no teu quarto e que sobre ele quase me debruçava pra te ouvir tocar?
Lembra que foi nun canto de amor que se regou flor-lágrima em olho-terra meu?
Porque nunca mais cantou esta música?
Porque meia-lua, inteira, usa para encantar a todos agora?
Eu digo me petence, me pertence,
me pertencem...
Tuas saídas noturnas, teus cílios postiços, teu passado, teu futuro,
carinhos,
massagens no pé,
mãos nos cabelos, elogios,
teus sorrisos, todo o tempo que tens.
Isso é um problema. Você diz.
Qualquer pode ser o passarinho a pousar em minha janela e me convidar a voar com ele.
Se eu quiser,
eu vou.
Se tu quiseres, viaje.
Não viaje. Viaje.
Eu quero ir. Eu também.
Ano que vem já estou lá.
Vê como a gente se diverte.
Não tem como não ser pra sempre...